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Taça de Portugal: Grandes cumpriram serviços mínimos, mas passaram todos… Fevereiro 27, 2008

Filed under: football,Futebol,Taça de Portugal — looking4good @ 11:30 pm

Vitória de Setúbal, FC Porto, Benfica e Sporting são os semi-finalistas da Edição 2007/2008 da Taça de Portugal de que o Sporting é o actual titular.

No primeiro jogo o Vitória de Setúbal foi ganhar à Figueira da Foz por 2-1 com o primeiro golo (obtido por Leandro aos 59′) a ser muito contestado pelos locais por hipotético fora de jogo. Os protestos que se seguiram conduziram à expulsão de Saulo o que acresceu a vantagem dos sadnos. A Naval chegou ao empate por Paulão aos 64′ mas passados quatro minutos a equipa do Sado chegou ao golo por Robson, o que viria a ser decisivo na decisão da elimininatória.
Seguiu-se cronologicamente o jogo do Estádio do Dragão em que o Gil Vicente deu boa réplica pondo Nuno (guarda-redes que substituiu Helton na titularidade da baliza portista). O Porto marcou, contudo, ainda na primeira parte por Sektioui (aos 23′) e mal se adivinhava que o score ficaria por aí até porque Farias falhou escandalosamente o 2-0.

Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Paulo Pereira (AF Viana do Castelo)

FC Porto: Nuno; Bosingwa, João Paulo, Stepanov e Lino; Mariano, Paulo Assunção e Kazmierczak; Tarik (Lucho, 46m), Farías (Adriano, 72m) e Hélder Barbosa (Lisandro, 57m)

Gil Vicente: Paulo Jorge; Paulo Arantes, Pedro Ribeiro, Diego Gaúcho e João Pedro; Filipe Fernandes, João Vilela (Bruno Filipe, 71m), Zongo (Tiago André, 58m) e Luís Miguel (Luís Coentrão, 46m); Hermes e Maciel.

Marcadores: 1-0, Tarik, (23m)
Disciplina: Cartão amarelo para Pedro Ribeiro (80m)

Na Luz, perante uma decepcionante assistencia (cerca de 10.000 pessoas), para além dos lesionados, Camacho fez grandes poupanças, de tal maneira que só 4 jogadores no onze inicial tinham jogado contra o Braga. Pois se nem os titulares do Benfica, actualmente jogam em condições como esperar que uma equipa assim produzisse alguma coisa de jeito? Ao intervalo o resultado era de 0-0 e no inicio da segunda parte as coisas ainda ficaram piores com o Moreirense a ameaçar mesmo inaugurar o marcador por mais de uma vez e os assobios dos assistentes a ganhar expressão. Antes que as coisas se complicassem mais Camacho fez entrar Makukula e Rui Costa. Pois lá tinha de ser, o melhor jogador do Benfica, mesmo com 35 anos, aos 60′ resolveu o jogo com um remate à entrada da área. Já perto do final Makukula fez o 2-0, o que não deixa de ser um grande feito já que o Moreirense que de todas as equipas em prova foi a que mais jogos fez, ainda não tinha sofrido qualquer golo! … O Getafe que se cuide ..ah ah ah!

Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Elmano Santos (AF madeira)

Benfica: Butt; Luís Filipe (Rui Costa, 55m), Edcarlos, Zoro e Sepsi; Maxi Pereira, Bynia e Di María; Nuno Assis, Cardozo (Mantorras, 74m) e Freddy Adu (Makukula, 55m)

Moreirense: Rui Marcos; Tiago Lopes, João Duarte, Hélio e Serafim; Bino, César Marques (Cascavel, 78m) e Rui Borges (Marquinho, 83m); Nuno Fonseca (Jonas, 74m), Luisinho e Quim

Golos: 1-0, Rui Costa (69m); 2-0, Makukula (87m)
Disciplina: Cartão amarelo para Freddy Adu (28m) e Bynia (42)

Finalmente em Alvalade Paulo Bento não pôde fazer tantas poupanças porque o adversário era da 1ª. Liga. O Sporting não fez um bom jogo, mas tudo se preparava para o prolongamento (já depois de um grande susto quando o Estrela fez chegar a bola ao fundo das redes de Rui Patrício mas com o golo a ser bem anulado por fora de jogo) quando Purovic em jogada de ressaltos de cabeça fez o golo do triunfo, evitando o desgaste que o prolongamento exigiria e isto tendo em vista o derby do próximo domingo. Porém o triunfo sportinguista ajusta-se porque na parte final do jogo o Estrela recuou muito e Izmailov já havia rematado aos ferros da baliza dos visitantes.

Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)

SPORTING – Rui Patrício; Abel (Izmailov, 51 m), Tonel, Polga e Ronny (Grimi, 76 m); Miguel Veloso; Pereirinha, Romagnoli e João Moutinho; Liedson (Purovic, 53 m) e Tiuí.

ESTRELA DA AMADORA – Pedro Alves; Rui Duarte, Maurício, Hugo Carreira e Hélder Cabral (Pedro Pereira, 37 m); Fernando, Celestino, Vítor Moreno e Mateus (Marco Paulo, 75 m); Mendonça e Nuno Viveiros (Giancarlo, 64 m).

Golo: Purovic (90 m)

Cartão amarelo a Hélder Cabral, Celestino, Tiuí, Miguel Veloso, Rui Duarte e Maurício.

Agora as meias-finais vão ser «fogo» mas um sorteio Sporting-Porto e Benfica-Vitória de Setúbal não me desagradaria nada… Ah!

 

Taça de Portugal: Grandes cumpriram serviços mínimos, mas passaram todos…

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Vitória de Setúbal, FC Porto, Benfica e Sporting são os semi-finalistas da Edição 2007/2008 da Taça de Portugal de que o Sporting é o actual titular.

No primeiro jogo o Vitória de Setúbal foi ganhar à Figueira da Foz por 2-1 com o primeiro golo (obtido por Leandro aos 59′) a ser muito contestado pelos locais por hipotético fora de jogo. Os protestos que se seguiram conduziram à expulsão de Saulo o que acresceu a vantagem dos sadnos. A Naval chegou ao empate por Paulão aos 64′ mas passados quatro minutos a equipa do Sado chegou ao golo por Robson, o que viria a ser decisivo na decisão da elimininatória.
Seguiu-se cronologicamente o jogo do Estádio do Dragão em que o Gil Vicente deu boa réplica pondo Nuno (guarda-redes que substituiu Helton na titularidade da baliza portista). O Porto marcou, contudo, ainda na primeira parte por Sektioui (aos 23′) e mal se adivinhava que o score ficaria por aí até porque Farias falhou escandalosamente o 2-0.

Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Paulo Pereira (AF Viana do Castelo)

FC Porto: Nuno; Bosingwa, João Paulo, Stepanov e Lino; Mariano, Paulo Assunção e Kazmierczak; Tarik (Lucho, 46m), Farías (Adriano, 72m) e Hélder Barbosa (Lisandro, 57m)

Gil Vicente: Paulo Jorge; Paulo Arantes, Pedro Ribeiro, Diego Gaúcho e João Pedro; Filipe Fernandes, João Vilela (Bruno Filipe, 71m), Zongo (Tiago André, 58m) e Luís Miguel (Luís Coentrão, 46m); Hermes e Maciel.

Marcadores: 1-0, Tarik, (23m)
Disciplina: Cartão amarelo para Pedro Ribeiro (80m)

Na Luz, perante uma decepcionante assistencia (cerca de 10.000 pessoas), para além dos lesionados, Camacho fez grandes poupanças, de tal maneira que só 4 jogadores no onze inicial tinham jogado contra o Braga. Pois se nem os titulares do Benfica, actualmente jogam em condições como esperar que uma equipa assim produzisse alguma coisa de jeito? Ao intervalo o resultado era de 0-0 e no inicio da segunda parte as coisas ainda ficaram piores com o Moreirense a ameaçar mesmo inaugurar o marcador por mais de uma vez e os assobios dos assistentes a ganhar expressão. Antes que as coisas se complicassem mais Camacho fez entrar Makukula e Rui Costa. Pois lá tinha de ser, o melhor jogador do Benfica, mesmo com 35 anos, aos 60′ resolveu o jogo com um remate à entrada da área. Já perto do final Makukula fez o 2-0, o que não deixa de ser um grande feito já que o Moreirense que de todas as equipas em prova foi a que mais jogos fez, ainda não tinha sofrido qualquer golo! … O Getafe que se cuide ..ah ah ah!

Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Elmano Santos (AF madeira)

Benfica: Butt; Luís Filipe (Rui Costa, 55m), Edcarlos, Zoro e Sepsi; Maxi Pereira, Bynia e Di María; Nuno Assis, Cardozo (Mantorras, 74m) e Freddy Adu (Makukula, 55m)

Moreirense: Rui Marcos; Tiago Lopes, João Duarte, Hélio e Serafim; Bino, César Marques (Cascavel, 78m) e Rui Borges (Marquinho, 83m); Nuno Fonseca (Jonas, 74m), Luisinho e Quim

Golos: 1-0, Rui Costa (69m); 2-0, Makukula (87m)
Disciplina: Cartão amarelo para Freddy Adu (28m) e Bynia (42)

Finalmente em Alvalade Paulo Bento não pôde fazer tantas poupanças porque o adversário era da 1ª. Liga. O Sporting não fez um bom jogo, mas tudo se preparava para o prolongamento (já depois de um grande susto quando o Estrela fez chegar a bola ao fundo das redes de Rui Patrício mas com o golo a ser bem anulado por fora de jogo) quando Purovic em jogada de ressaltos de cabeça fez o golo do triunfo, evitando o desgaste que o prolongamento exigiria e isto tendo em vista o derby do próximo domingo. Porém o triunfo sportinguista ajusta-se porque na parte final do jogo o Estrela recuou muito e Izmailov já havia rematado aos ferros da baliza dos visitantes.

Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)

SPORTING – Rui Patrício; Abel (Izmailov, 51 m), Tonel, Polga e Ronny (Grimi, 76 m); Miguel Veloso; Pereirinha, Romagnoli e João Moutinho; Liedson (Purovic, 53 m) e Tiuí.

ESTRELA DA AMADORA – Pedro Alves; Rui Duarte, Maurício, Hugo Carreira e Hélder Cabral (Pedro Pereira, 37 m); Fernando, Celestino, Vítor Moreno e Mateus (Marco Paulo, 75 m); Mendonça e Nuno Viveiros (Giancarlo, 64 m).

Golo: Purovic (90 m)

Cartão amarelo a Hélder Cabral, Celestino, Tiuí, Miguel Veloso, Rui Duarte e Maurício.

Agora as meias-finais vão ser «fogo» mas um sorteio Sporting-Porto e Benfica-Vitória de Setúbal não me desagradaria nada… Ah!

 

Taça de Portugal: Grandes cumpriram serviços mínimos, mas passaram todos…

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Vitória de Setúbal, FC Porto, Benfica e Sporting são os semi-finalistas da Edição 2007/2008 da Taça de Portugal de que o Sporting é o actual titular.

No primeiro jogo o Vitória de Setúbal foi ganhar à Figueira da Foz por 2-1 com o primeiro golo (obtido por Leandro aos 59′) a ser muito contestado pelos locais por hipotético fora de jogo. Os protestos que se seguiram conduziram à expulsão de Saulo o que acresceu a vantagem dos sadnos. A Naval chegou ao empate por Paulão aos 64′ mas passados quatro minutos a equipa do Sado chegou ao golo por Robson, o que viria a ser decisivo na decisão da elimininatória.
Seguiu-se cronologicamente o jogo do Estádio do Dragão em que o Gil Vicente deu boa réplica pondo Nuno (guarda-redes que substituiu Helton na titularidade da baliza portista). O Porto marcou, contudo, ainda na primeira parte por Sektioui (aos 23′) e mal se adivinhava que o score ficaria por aí até porque Farias falhou escandalosamente o 2-0.

Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Paulo Pereira (AF Viana do Castelo)

FC Porto: Nuno; Bosingwa, João Paulo, Stepanov e Lino; Mariano, Paulo Assunção e Kazmierczak; Tarik (Lucho, 46m), Farías (Adriano, 72m) e Hélder Barbosa (Lisandro, 57m)

Gil Vicente: Paulo Jorge; Paulo Arantes, Pedro Ribeiro, Diego Gaúcho e João Pedro; Filipe Fernandes, João Vilela (Bruno Filipe, 71m), Zongo (Tiago André, 58m) e Luís Miguel (Luís Coentrão, 46m); Hermes e Maciel.

Marcadores: 1-0, Tarik, (23m)
Disciplina: Cartão amarelo para Pedro Ribeiro (80m)

Na Luz, perante uma decepcionante assistencia (cerca de 10.000 pessoas), para além dos lesionados, Camacho fez grandes poupanças, de tal maneira que só 4 jogadores no onze inicial tinham jogado contra o Braga. Pois se nem os titulares do Benfica, actualmente jogam em condições como esperar que uma equipa assim produzisse alguma coisa de jeito? Ao intervalo o resultado era de 0-0 e no inicio da segunda parte as coisas ainda ficaram piores com o Moreirense a ameaçar mesmo inaugurar o marcador por mais de uma vez e os assobios dos assistentes a ganhar expressão. Antes que as coisas se complicassem mais Camacho fez entrar Makukula e Rui Costa. Pois lá tinha de ser, o melhor jogador do Benfica, mesmo com 35 anos, aos 60′ resolveu o jogo com um remate à entrada da área. Já perto do final Makukula fez o 2-0, o que não deixa de ser um grande feito já que o Moreirense que de todas as equipas em prova foi a que mais jogos fez, ainda não tinha sofrido qualquer golo! … O Getafe que se cuide ..ah ah ah!

Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Elmano Santos (AF madeira)

Benfica: Butt; Luís Filipe (Rui Costa, 55m), Edcarlos, Zoro e Sepsi; Maxi Pereira, Bynia e Di María; Nuno Assis, Cardozo (Mantorras, 74m) e Freddy Adu (Makukula, 55m)

Moreirense: Rui Marcos; Tiago Lopes, João Duarte, Hélio e Serafim; Bino, César Marques (Cascavel, 78m) e Rui Borges (Marquinho, 83m); Nuno Fonseca (Jonas, 74m), Luisinho e Quim

Golos: 1-0, Rui Costa (69m); 2-0, Makukula (87m)
Disciplina: Cartão amarelo para Freddy Adu (28m) e Bynia (42)

Finalmente em Alvalade Paulo Bento não pôde fazer tantas poupanças porque o adversário era da 1ª. Liga. O Sporting não fez um bom jogo, mas tudo se preparava para o prolongamento (já depois de um grande susto quando o Estrela fez chegar a bola ao fundo das redes de Rui Patrício mas com o golo a ser bem anulado por fora de jogo) quando Purovic em jogada de ressaltos de cabeça fez o golo do triunfo, evitando o desgaste que o prolongamento exigiria e isto tendo em vista o derby do próximo domingo. Porém o triunfo sportinguista ajusta-se porque na parte final do jogo o Estrela recuou muito e Izmailov já havia rematado aos ferros da baliza dos visitantes.

Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)

SPORTING – Rui Patrício; Abel (Izmailov, 51 m), Tonel, Polga e Ronny (Grimi, 76 m); Miguel Veloso; Pereirinha, Romagnoli e João Moutinho; Liedson (Purovic, 53 m) e Tiuí.

ESTRELA DA AMADORA – Pedro Alves; Rui Duarte, Maurício, Hugo Carreira e Hélder Cabral (Pedro Pereira, 37 m); Fernando, Celestino, Vítor Moreno e Mateus (Marco Paulo, 75 m); Mendonça e Nuno Viveiros (Giancarlo, 64 m).

Golo: Purovic (90 m)

Cartão amarelo a Hélder Cabral, Celestino, Tiuí, Miguel Veloso, Rui Duarte e Maurício.

Agora as meias-finais vão ser «fogo» mas um sorteio Sporting-Porto e Benfica-Vitória de Setúbal não me desagradaria nada… Ah!

 

Ficção – Ruy Belo nasceu há 75 anos

Filed under: poesia,Ruy Belo — looking4good @ 1:18 am


Eu que resisto aos rios e às árvores
por muito que por plácidos me imponham
a sua incontestável existência
jamais a ti tão frágil eu opus resistência.

Não sei se te consente recordar
aquilo que por vezes te dizia:
procuro o teu mistério nos teus olhos
o teu rosto é tão vasto como um mundo
e quanto mais te olho mais pressinto
que é em vão que te procuro o fundo;

eu tinha o meu passado a minha vida
conhecia o lugar de certas coisas
e agora que te vi tudo esqueci
e se não tenho nada nem te tenho mesmo a ti
como posso pensar em ter futuro
se tu és para mim o puro instante
e a eternidade em que me transfiguro?

Eu não posso medir o que te dou
pois o mínimo gesto que te estendo
ao arriscar-me a mim arrisco quanto sou
A quem poderei hoje perguntar por ti?

RUY de Moura Ribeiro BELO nasceu em Rio Maior (Ribatejo) a 27 de Fevereiro de 1933 e faleceu em Queluz a 8 de Agosto de 1978. Matriculou-se em Direito em Coimbra, mas concluiu a formatura em Lisboa (1956). Doutorou-se em Direito Canónico na universidade gregoriana de Roma (1958). Regressado a Lisboa, tirou o curso de Filologia Românica (1961/67). Em 1971, foi leitor de Português na universidade de Madrid. À data da morte, leccionava nos cursos nocturnos da escola técnica do Cacém, como professor provisório. Chegara a advogar e foi também tradutor e ensaísta: «Na Senda da Poeira» (1969). A sua poesia oferece-nos um discurso caudaloso de índole auto-reflexiva e experimentação formal. É uma complexa procura existencial, mais ontológica que religiosa, que conjuga uma ironia superior com a maestria linguística. O autor abandonara a Opus Dei e assumira uma posição política.

Ler do mesmo autor: E tudo era possível; Mas que sei eu…; Nomeei-te no meio dos meus sonhos; To Helena

Nota biobliográfica extraídos de «A Circulatura do Quadrado – Alguns dos Mais Belos Sonetos de Poetas cuja Mátria É a Língua Portuguesa. Introdução, coordenação e notas de António Ruivo Mouzinho. Edições Unicepe – Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, 2004).

 

Ficção – Ruy Belo nasceu há 75 anos

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Eu que resisto aos rios e às árvores
por muito que por plácidos me imponham
a sua incontestável existência
jamais a ti tão frágil eu opus resistência.

Não sei se te consente recordar
aquilo que por vezes te dizia:
procuro o teu mistério nos teus olhos
o teu rosto é tão vasto como um mundo
e quanto mais te olho mais pressinto
que é em vão que te procuro o fundo;

eu tinha o meu passado a minha vida
conhecia o lugar de certas coisas
e agora que te vi tudo esqueci
e se não tenho nada nem te tenho mesmo a ti
como posso pensar em ter futuro
se tu és para mim o puro instante
e a eternidade em que me transfiguro?

Eu não posso medir o que te dou
pois o mínimo gesto que te estendo
ao arriscar-me a mim arrisco quanto sou
A quem poderei hoje perguntar por ti?

RUY de Moura Ribeiro BELO nasceu em Rio Maior (Ribatejo) a 27 de Fevereiro de 1933 e faleceu em Queluz a 8 de Agosto de 1978. Matriculou-se em Direito em Coimbra, mas concluiu a formatura em Lisboa (1956). Doutorou-se em Direito Canónico na universidade gregoriana de Roma (1958). Regressado a Lisboa, tirou o curso de Filologia Românica (1961/67). Em 1971, foi leitor de Português na universidade de Madrid. À data da morte, leccionava nos cursos nocturnos da escola técnica do Cacém, como professor provisório. Chegara a advogar e foi também tradutor e ensaísta: «Na Senda da Poeira» (1969). A sua poesia oferece-nos um discurso caudaloso de índole auto-reflexiva e experimentação formal. É uma complexa procura existencial, mais ontológica que religiosa, que conjuga uma ironia superior com a maestria linguística. O autor abandonara a Opus Dei e assumira uma posição política.

Ler do mesmo autor: E tudo era possível; Mas que sei eu…; Nomeei-te no meio dos meus sonhos; To Helena

Nota biobliográfica extraídos de «A Circulatura do Quadrado – Alguns dos Mais Belos Sonetos de Poetas cuja Mátria É a Língua Portuguesa. Introdução, coordenação e notas de António Ruivo Mouzinho. Edições Unicepe – Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, 2004).

 

Ficção – Ruy Belo nasceu há 75 anos

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Eu que resisto aos rios e às árvores
por muito que por plácidos me imponham
a sua incontestável existência
jamais a ti tão frágil eu opus resistência.

Não sei se te consente recordar
aquilo que por vezes te dizia:
procuro o teu mistério nos teus olhos
o teu rosto é tão vasto como um mundo
e quanto mais te olho mais pressinto
que é em vão que te procuro o fundo;

eu tinha o meu passado a minha vida
conhecia o lugar de certas coisas
e agora que te vi tudo esqueci
e se não tenho nada nem te tenho mesmo a ti
como posso pensar em ter futuro
se tu és para mim o puro instante
e a eternidade em que me transfiguro?

Eu não posso medir o que te dou
pois o mínimo gesto que te estendo
ao arriscar-me a mim arrisco quanto sou
A quem poderei hoje perguntar por ti?

RUY de Moura Ribeiro BELO nasceu em Rio Maior (Ribatejo) a 27 de Fevereiro de 1933 e faleceu em Queluz a 8 de Agosto de 1978. Matriculou-se em Direito em Coimbra, mas concluiu a formatura em Lisboa (1956). Doutorou-se em Direito Canónico na universidade gregoriana de Roma (1958). Regressado a Lisboa, tirou o curso de Filologia Românica (1961/67). Em 1971, foi leitor de Português na universidade de Madrid. À data da morte, leccionava nos cursos nocturnos da escola técnica do Cacém, como professor provisório. Chegara a advogar e foi também tradutor e ensaísta: «Na Senda da Poeira» (1969). A sua poesia oferece-nos um discurso caudaloso de índole auto-reflexiva e experimentação formal. É uma complexa procura existencial, mais ontológica que religiosa, que conjuga uma ironia superior com a maestria linguística. O autor abandonara a Opus Dei e assumira uma posição política.

Ler do mesmo autor: E tudo era possível; Mas que sei eu…; Nomeei-te no meio dos meus sonhos; To Helena

Nota biobliográfica extraídos de «A Circulatura do Quadrado – Alguns dos Mais Belos Sonetos de Poetas cuja Mátria É a Língua Portuguesa. Introdução, coordenação e notas de António Ruivo Mouzinho. Edições Unicepe – Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, 2004).

 

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Eu que resisto aos rios e às árvores
por muito que por plácidos me imponham
a sua incontestável existência
jamais a ti tão frágil eu opus resistência.

Não sei se te consente recordar
aquilo que por vezes te dizia:
procuro o teu mistério nos teus olhos
o teu rosto é tão vasto como um mundo
e quanto mais te olho mais pressinto
que é em vão que te procuro o fundo;

eu tinha o meu passado a minha vida
conhecia o lugar de certas coisas
e agora que te vi tudo esqueci
e se não tenho nada nem te tenho mesmo a ti
como posso pensar em ter futuro
se tu és para mim o puro instante
e a eternidade em que me transfiguro?

Eu não posso medir o que te dou
pois o mínimo gesto que te estendo
ao arriscar-me a mim arrisco quanto sou
A quem poderei hoje perguntar por ti?

RUY de Moura Ribeiro BELO nasceu em Rio Maior (Ribatejo) a 27 de Fevereiro de 1933 e faleceu em Queluz a 8 de Agosto de 1978. Matriculou-se em Direito em Coimbra, mas concluiu a formatura em Lisboa (1956). Doutorou-se em Direito Canónico na universidade gregoriana de Roma (1958). Regressado a Lisboa, tirou o curso de Filologia Românica (1961/67). Em 1971, foi leitor de Português na universidade de Madrid. À data da morte, leccionava nos cursos nocturnos da escola técnica do Cacém, como professor provisório. Chegara a advogar e foi também tradutor e ensaísta: «Na Senda da Poeira» (1969). A sua poesia oferece-nos um discurso caudaloso de índole auto-reflexiva e experimentação formal. É uma complexa procura existencial, mais ontológica que religiosa, que conjuga uma ironia superior com a maestria linguística. O autor abandonara a Opus Dei e assumira uma posição política.

Ler do mesmo autor: E tudo era possível; Mas que sei eu…; Nomeei-te no meio dos meus sonhos; To Helena

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Happy birthday – Juliana Imai

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