Os olhos volvo ao túrgido passado!
Tanta esperança que se desengana
E tanto sonho vão desperdiçado
E tu, meu doce desvario amado,
Sombra perpetuamente desumana,
Vens com o rosto de lágrimas nublado
Em meio à lacrimante caravana.
Segues, e mais do que todas elas triste,
e mais chorosa do que todas elas,
clamando o amor que outrora não sentiste…
Adeus, loucas visões, brancas e belas,
vindes buscar o que já não existe,
sombras errantes de apagadas telas.