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Algum Dia – Agostinho da Silva Fevereiro 13, 2009

Filed under: Agostinho da Silva,filosofia,poesia — looking4good @ 1:26 am

Algum dia um novo Papa
anunciará altivo
que Deus é raiz quadrada
de um quantum negativo

e o Deus que tanto procuro
em que atingido me afundo
é aquele ser-não-ser
do que acontece no mundo

da matéria mais que densa
é que é divertido ser
ali se nada acontece
tudo pode acontecer

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto em 13 de Fevereiro de 1906 e morreu em Lisboa no Hospital de S. Francisco de Xavier num domingo de Páscoa, a 3 de Abril de 1994.

“Do que você precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse; nunca pense por mim, pense sempre por você; fique certo de que mais valem todos os erros se forem cometidos segundo o que pensou e decidiu do que todos os acertos, se eles foram meus, não são seus. Se o criador o tivesse querido juntar muito a mim não teríamos talvez dois corpos distintos ou duas cabeças também distintas. Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha. É possível que depois da oposição, venha a pensar o mesmo que eu; mas, nessa altura já o pensamento lhe pertence. São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem”
(Agostinho da Silva, “Cartas a um jovem filósofo”)

 

Prof. Agostinho da Silva morreu há catorze anos Abril 3, 2008

Filed under: Agostinho da Silva,efemerides — looking4good @ 12:52 am
Agostinho da Silva

(foto de Henrique Guimarães)

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto em 13 de Fevereiro de 1906 e faleceu em 3 de Abril de 1994, ou seja há 14 anos.

Licenciado em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com 20 valores, estudou também na Sorbonne e no Collège de France. Após o seu regresso em 1933, lecciona no ensino secundário em Aveiro até ao ano de 1935, altura em que é demitido do ensino oficial por se recusar a assinar a Lei Cabral, que obrigava todos os funcionários públicos a declararem por escrito que não participavam em organizações secretas (e como tal subversivas.

Viveu no Brasil de 1947 a 1969, exilado no seguimento da sua oposição ao Estado Novo, na altura conduzido por Salazar. Lá participou na fundação de universidades e centros de estudo, sobretudo fora dos centros urbanos: a Universidade Federal de Paraíba, a Federal de Santa Catarina, a Universidade de Brasília, o Centro de Estudos Africanos e Orientais da Universidade Federal da Baía.

«A primeira condição para libertar os outros é libertar-se a si próprio; quem apareça manchado de superstição ou de fanatismo ou incapaz de separar e distinguir ou dominado pelos sentimentos e impulsos, não o tomarei eu como guia do povo; antes de tudo uma clara inteligência, eternamente crítica, senhora do mundo e destruidora das esfinges; banirá do seu campo a histeria e a retórica; e substituirá a musa trágica por Platão e os geómetras. Hei-de vê-lo depois de despido de egoísmo, atente somente aos motivos gerais; o seu bem será sempre o bem alheio; terá como inferior o que se deleita na alegria pessoal e não põe sobre tudo o serviço dos outros; à sua felicidade nada falta senão a felicidade de todos; esquecido de si, batalhará, enquanto lhe restar um alento, para destruir a ignorância e a miséria que impedem os seus irmãos de percorrer a ampla estrada em que ele marcha».

Agostinho da Silva é dos mais paradoxais pensadores portugueses do século XX. O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos. Era também um patriota defendendo que a História de alguma forma se repetia e defendia que Portugal voltará a ter um papel de grande importância no Mundo como já teve.

Passou a ser mais conhecido após uma série de programas televisivos, em que surpreendia pela irreverencia e ao mesmo tempo normalidade das suas ideias. Não sei se faleceu sem número de contribuinte, mas o filósofo do «ideal dos três esses: sustento, saber e saúde» desapareceu faz hoje catorze anos!

Entrevista com Agostinho da Silva

Recordemo-lo numa das suas «Conversas Vadias», aqui com o jornalista Adelino Gomes

 

Prof. Agostinho da Silva morreu há catorze anos

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Agostinho da Silva

(foto de Henrique Guimarães)

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto em 13 de Fevereiro de 1906 e faleceu em 3 de Abril de 1994, ou seja há 14 anos.

Licenciado em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com 20 valores, estudou também na Sorbonne e no Collège de France. Após o seu regresso em 1933, lecciona no ensino secundário em Aveiro até ao ano de 1935, altura em que é demitido do ensino oficial por se recusar a assinar a Lei Cabral, que obrigava todos os funcionários públicos a declararem por escrito que não participavam em organizações secretas (e como tal subversivas.

Viveu no Brasil de 1947 a 1969, exilado no seguimento da sua oposição ao Estado Novo, na altura conduzido por Salazar. Lá participou na fundação de universidades e centros de estudo, sobretudo fora dos centros urbanos: a Universidade Federal de Paraíba, a Federal de Santa Catarina, a Universidade de Brasília, o Centro de Estudos Africanos e Orientais da Universidade Federal da Baía.

«A primeira condição para libertar os outros é libertar-se a si próprio; quem apareça manchado de superstição ou de fanatismo ou incapaz de separar e distinguir ou dominado pelos sentimentos e impulsos, não o tomarei eu como guia do povo; antes de tudo uma clara inteligência, eternamente crítica, senhora do mundo e destruidora das esfinges; banirá do seu campo a histeria e a retórica; e substituirá a musa trágica por Platão e os geómetras. Hei-de vê-lo depois de despido de egoísmo, atente somente aos motivos gerais; o seu bem será sempre o bem alheio; terá como inferior o que se deleita na alegria pessoal e não põe sobre tudo o serviço dos outros; à sua felicidade nada falta senão a felicidade de todos; esquecido de si, batalhará, enquanto lhe restar um alento, para destruir a ignorância e a miséria que impedem os seus irmãos de percorrer a ampla estrada em que ele marcha».

Agostinho da Silva é dos mais paradoxais pensadores portugueses do século XX. O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos. Era também um patriota defendendo que a História de alguma forma se repetia e defendia que Portugal voltará a ter um papel de grande importância no Mundo como já teve.

Passou a ser mais conhecido após uma série de programas televisivos, em que surpreendia pela irreverencia e ao mesmo tempo normalidade das suas ideias. Não sei se faleceu sem número de contribuinte, mas o filósofo do «ideal dos três esses: sustento, saber e saúde» desapareceu faz hoje catorze anos!

Entrevista com Agostinho da Silva

Recordemo-lo numa das suas «Conversas Vadias», aqui com o jornalista Adelino Gomes

 

Prof. Agostinho da Silva morreu há catorze anos

Filed under: Agostinho da Silva,efemerides — looking4good @ 12:52 am
Agostinho da Silva

(foto de Henrique Guimarães)

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto em 13 de Fevereiro de 1906 e faleceu em 3 de Abril de 1994, ou seja há 14 anos.

Licenciado em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com 20 valores, estudou também na Sorbonne e no Collège de France. Após o seu regresso em 1933, lecciona no ensino secundário em Aveiro até ao ano de 1935, altura em que é demitido do ensino oficial por se recusar a assinar a Lei Cabral, que obrigava todos os funcionários públicos a declararem por escrito que não participavam em organizações secretas (e como tal subversivas.

Viveu no Brasil de 1947 a 1969, exilado no seguimento da sua oposição ao Estado Novo, na altura conduzido por Salazar. Lá participou na fundação de universidades e centros de estudo, sobretudo fora dos centros urbanos: a Universidade Federal de Paraíba, a Federal de Santa Catarina, a Universidade de Brasília, o Centro de Estudos Africanos e Orientais da Universidade Federal da Baía.

«A primeira condição para libertar os outros é libertar-se a si próprio; quem apareça manchado de superstição ou de fanatismo ou incapaz de separar e distinguir ou dominado pelos sentimentos e impulsos, não o tomarei eu como guia do povo; antes de tudo uma clara inteligência, eternamente crítica, senhora do mundo e destruidora das esfinges; banirá do seu campo a histeria e a retórica; e substituirá a musa trágica por Platão e os geómetras. Hei-de vê-lo depois de despido de egoísmo, atente somente aos motivos gerais; o seu bem será sempre o bem alheio; terá como inferior o que se deleita na alegria pessoal e não põe sobre tudo o serviço dos outros; à sua felicidade nada falta senão a felicidade de todos; esquecido de si, batalhará, enquanto lhe restar um alento, para destruir a ignorância e a miséria que impedem os seus irmãos de percorrer a ampla estrada em que ele marcha».

Agostinho da Silva é dos mais paradoxais pensadores portugueses do século XX. O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos. Era também um patriota defendendo que a História de alguma forma se repetia e defendia que Portugal voltará a ter um papel de grande importância no Mundo como já teve.

Passou a ser mais conhecido após uma série de programas televisivos, em que surpreendia pela irreverencia e ao mesmo tempo normalidade das suas ideias. Não sei se faleceu sem número de contribuinte, mas o filósofo do «ideal dos três esses: sustento, saber e saúde» desapareceu faz hoje catorze anos!

Entrevista com Agostinho da Silva

Recordemo-lo numa das suas «Conversas Vadias», aqui com o jornalista Adelino Gomes

 

Agostinho da Silva morreu há 13 anos Abril 3, 2007

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Agostinho da Silva
(foto de Henrique Guimarães)

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto em 13 de Fevereiro de 1906 e faleceu em 3 de Abril de 1994, ou seja há 13 anos.

Licenciado em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com 20 valores, estudou também na Sorbonne e no Collège de France. Após o seu regresso em 1933, leciona no ensino secundário em Aveiro até ao ano de 1935, altura em que é demitido do ensino oficial por se recusar a assinar a Lei Cabral, que obrigava todos os funcionários públicos a declararem por escrito que não participavam em organizações secretas (e como tal subversivas).

Viveu no Brasil de 1947 a 1969, exilado no seguimento da sua oposição ao Estado Novo, na altura conduzido por Salazar.

No Brasil, participou na fundação de universidades e centros de estudo, sobretudo fora dos centros urbanos: a Universidade Federal de Paraíba, a Federal de Santa Catarina, a Universidade de Brasília, o Centro de Estudos Africanos e Orientais da Universidade Federal da Baía.

«A primeira condição para libertar os outros é libertar-se a si próprio; quem apareça manchado de superstição ou de fanatismo ou incapaz de separar e distinguir ou dominado pelos sentimentos e impulsos, não o tomarei eu como guia do povo; antes de tudo uma clara inteligência, eternamente crítica, senhora do mundo e destruidora das esfinges; banirá do seu campo a histeria e a retórica; e substituirá a musa trágica por Platão e os geómetras.

Hei-de vê-lo depois de despido de egoísmo, atente somente aos motivos gerais; o seu bem será sempre o bem alheio; terá como inferior o que se deleita na alegria pessoal e não põe sobre tudo o serviço dos outros; à sua felicidade nada falta senão a felicidade de todos; esquecido de si, batalhará, enquanto lhe restar um alento, para destruir a ignorância e a miséria que impedem os seus irmãos de percorrer a ampla estrada em que ele marcha».

Agostinho da Silva é dos mais paradoxais pensadores portugueses do século XX. O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos. Era também um patriota defendendo que a História de alguma forma se repetia e defendia que Portugal voltará a ter um papel de grande importância no Mundo como já teve.

Passou a ser mais conhecido após uma série de programas televisivos, em que surpreendia pela irreverencia e ao mesmo tempo normalidade das suas ideias. Não sei se faleceu sem número de contribuinte, mas desapareceu faz hoje treze anos!

Entrevista com Agostinho da Silva

Ver aqui – Entrevista – 2ª. parte
Ver aqui – Entrevista – 3ª. parte

 

Agostinho da Silva morreu há 13 anos

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Agostinho da Silva
(foto de Henrique Guimarães)

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto em 13 de Fevereiro de 1906 e faleceu em 3 de Abril de 1994, ou seja há 13 anos.

Licenciado em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com 20 valores, estudou também na Sorbonne e no Collège de France. Após o seu regresso em 1933, leciona no ensino secundário em Aveiro até ao ano de 1935, altura em que é demitido do ensino oficial por se recusar a assinar a Lei Cabral, que obrigava todos os funcionários públicos a declararem por escrito que não participavam em organizações secretas (e como tal subversivas).

Viveu no Brasil de 1947 a 1969, exilado no seguimento da sua oposição ao Estado Novo, na altura conduzido por Salazar.

No Brasil, participou na fundação de universidades e centros de estudo, sobretudo fora dos centros urbanos: a Universidade Federal de Paraíba, a Federal de Santa Catarina, a Universidade de Brasília, o Centro de Estudos Africanos e Orientais da Universidade Federal da Baía.

«A primeira condição para libertar os outros é libertar-se a si próprio; quem apareça manchado de superstição ou de fanatismo ou incapaz de separar e distinguir ou dominado pelos sentimentos e impulsos, não o tomarei eu como guia do povo; antes de tudo uma clara inteligência, eternamente crítica, senhora do mundo e destruidora das esfinges; banirá do seu campo a histeria e a retórica; e substituirá a musa trágica por Platão e os geómetras.

Hei-de vê-lo depois de despido de egoísmo, atente somente aos motivos gerais; o seu bem será sempre o bem alheio; terá como inferior o que se deleita na alegria pessoal e não põe sobre tudo o serviço dos outros; à sua felicidade nada falta senão a felicidade de todos; esquecido de si, batalhará, enquanto lhe restar um alento, para destruir a ignorância e a miséria que impedem os seus irmãos de percorrer a ampla estrada em que ele marcha».

Agostinho da Silva é dos mais paradoxais pensadores portugueses do século XX. O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos. Era também um patriota defendendo que a História de alguma forma se repetia e defendia que Portugal voltará a ter um papel de grande importância no Mundo como já teve.

Passou a ser mais conhecido após uma série de programas televisivos, em que surpreendia pela irreverencia e ao mesmo tempo normalidade das suas ideias. Não sei se faleceu sem número de contribuinte, mas desapareceu faz hoje treze anos!

Entrevista com Agostinho da Silva

Ver aqui – Entrevista – 2ª. parte
Ver aqui – Entrevista – 3ª. parte

 

Agostinho da Silva morreu há 13 anos

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Agostinho da Silva
(foto de Henrique Guimarães)

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto em 13 de Fevereiro de 1906 e faleceu em 3 de Abril de 1994, ou seja há 13 anos.

Licenciado em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com 20 valores, estudou também na Sorbonne e no Collège de France. Após o seu regresso em 1933, leciona no ensino secundário em Aveiro até ao ano de 1935, altura em que é demitido do ensino oficial por se recusar a assinar a Lei Cabral, que obrigava todos os funcionários públicos a declararem por escrito que não participavam em organizações secretas (e como tal subversivas).

Viveu no Brasil de 1947 a 1969, exilado no seguimento da sua oposição ao Estado Novo, na altura conduzido por Salazar.

No Brasil, participou na fundação de universidades e centros de estudo, sobretudo fora dos centros urbanos: a Universidade Federal de Paraíba, a Federal de Santa Catarina, a Universidade de Brasília, o Centro de Estudos Africanos e Orientais da Universidade Federal da Baía.

«A primeira condição para libertar os outros é libertar-se a si próprio; quem apareça manchado de superstição ou de fanatismo ou incapaz de separar e distinguir ou dominado pelos sentimentos e impulsos, não o tomarei eu como guia do povo; antes de tudo uma clara inteligência, eternamente crítica, senhora do mundo e destruidora das esfinges; banirá do seu campo a histeria e a retórica; e substituirá a musa trágica por Platão e os geómetras.

Hei-de vê-lo depois de despido de egoísmo, atente somente aos motivos gerais; o seu bem será sempre o bem alheio; terá como inferior o que se deleita na alegria pessoal e não põe sobre tudo o serviço dos outros; à sua felicidade nada falta senão a felicidade de todos; esquecido de si, batalhará, enquanto lhe restar um alento, para destruir a ignorância e a miséria que impedem os seus irmãos de percorrer a ampla estrada em que ele marcha».

Agostinho da Silva é dos mais paradoxais pensadores portugueses do século XX. O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos. Era também um patriota defendendo que a História de alguma forma se repetia e defendia que Portugal voltará a ter um papel de grande importância no Mundo como já teve.

Passou a ser mais conhecido após uma série de programas televisivos, em que surpreendia pela irreverencia e ao mesmo tempo normalidade das suas ideias. Não sei se faleceu sem número de contribuinte, mas desapareceu faz hoje treze anos!

Entrevista com Agostinho da Silva

Ver aqui – Entrevista – 2ª. parte
Ver aqui – Entrevista – 3ª. parte

 

Sou Marujo, Mestre e Monje … – Agostinho da Silva Fevereiro 13, 2007

Filed under: Agostinho da Silva,poesia — looking4good @ 3:42 pm
Hoje faz 101 anos que nasceu Agostinho da Silva, no Porto. Ainda pouco conhecido em Portugal, vale bem a pena saber mais sobre este pedagogo e filósofo que se orgulhava de dizer que não tinha número de contribuinte. O sítio da Associação Agostinho da Silva é um bom local para aprender mais sobre esta figura ímpar da cultura portuguesa. Entretanto, deixamos aqui um poema da sua autoria:

Sou Marujo, Mestre e Monge
marujo de águas paradas
mas que levam os navios
às terras por mim sonhadas
Também sou mestre de escola
em que toda a gente cabe
se depois de estudar tudo
sentir bem que nada sabe
Mas nem terra ou mar me prendem
e para voar mais longe
do mosteiro que não houve
e não haja, me fiz monge

George Agostinho Baptista da Silva (n. no Porto, em 13 Fev 1906; m. em Lisboa a 3 de Abril de 1994)

 

Em memória de Agostinho da Silva Abril 3, 2006

Filed under: Agostinho da Silva — looking4good @ 9:52 pm
“Do que você precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse; nunca pense por mim, pense sempre por você; fique certo de que mais valem todos os erros se forem cometidos segundo o que pensou e decidiu do que todos os acertos, se eles foram meus, não são seus. Se o criador o tivesse querido juntar muito a mim não teríamos talvez dois corpos distintos ou duas cabeças também distintas. Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha. É possível que depois da oposição, venha a pensar o mesmo que eu; mas, nessa altura já o pensamento lhe pertence. São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem”
(Agostinho da Silva, “Cartas a um jovem filósofo”)

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto em 13 de Fevereiro de 1906 e morreu em Lisboa no Hospital de S. Francisco de Xavier num domingo de Páscoa, a 3 de Abril de 1994.