Nothingandall

Just another WordPress.com weblog

D. Quixote – Maria Virgínia Monteiro Maio 25, 2008

Filed under: Maria Virgínia Monteiro,poesia,Unicepe — looking4good @ 1:54 am
Don Quijote de La Mancha and Sancho Panza,
1863 Gustave Doré

Nunca serás dos escolhidos, dos primeiros
(dos bem amados senhores do Absoluto!).
Vestido chegas de saudade, por janeiros,
e arrastas longos teus farrapos e o teu luto.

Mas não te apontem os caminhos verdadeiros
os que possuem da Verdade o usufruto,
os que mantêm, esforçados cavaleiros,
as torres altas da Mudança por reduto!

Cavaleiro apenas és, de esporas rotas,
sem vitórias conseguidas, de armas botas,
pelos caminhos esgrimindo vacilante,

como bálsamo o choro das derrotas
nas feridas, trespassados elmo e cotas,
D. Quixote sem cavalo Rocinante.

Mª VIRGÍNIA Santos Teles Guerra MONTEIRO nasceu em Espinho a 25 de Maio de 1931. Filha do poeta Oliveira Guerra, licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras do Porto e exerceu o magistério no ensino secundário. Poetisa bilingue, publicou: «Mulher de Loth» (1992), «…Ribeiro, teu indício» (1995), «O Silêncio Todo» (2000), «Ces Quelques Lettres Portugaises» e «As Cinzas e as Brisas» (2002), e «Precário Registo» (2003).

Soneto e Nota biobliográfica extraídos de «A Circulatura do Quadrado – Alguns dos Mais Belos Sonetos de Poetas cuja Mátria é a Língua Portuguesa. Introdução, coordenação e notas de António Ruivo Mouzinho. Edições Unicepe – Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, 2004.

 

D. Quixote – Maria Virgínia Monteiro

Filed under: Maria Virgínia Monteiro,poesia,Unicepe — looking4good @ 1:54 am
Don Quijote de La Mancha and Sancho Panza,
1863 Gustave Doré

Nunca serás dos escolhidos, dos primeiros
(dos bem amados senhores do Absoluto!).
Vestido chegas de saudade, por janeiros,
e arrastas longos teus farrapos e o teu luto.

Mas não te apontem os caminhos verdadeiros
os que possuem da Verdade o usufruto,
os que mantêm, esforçados cavaleiros,
as torres altas da Mudança por reduto!

Cavaleiro apenas és, de esporas rotas,
sem vitórias conseguidas, de armas botas,
pelos caminhos esgrimindo vacilante,

como bálsamo o choro das derrotas
nas feridas, trespassados elmo e cotas,
D. Quixote sem cavalo Rocinante.

Mª VIRGÍNIA Santos Teles Guerra MONTEIRO nasceu em Espinho a 25 de Maio de 1931. Filha do poeta Oliveira Guerra, licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras do Porto e exerceu o magistério no ensino secundário. Poetisa bilingue, publicou: «Mulher de Loth» (1992), «…Ribeiro, teu indício» (1995), «O Silêncio Todo» (2000), «Ces Quelques Lettres Portugaises» e «As Cinzas e as Brisas» (2002), e «Precário Registo» (2003).

Soneto e Nota biobliográfica extraídos de «A Circulatura do Quadrado – Alguns dos Mais Belos Sonetos de Poetas cuja Mátria é a Língua Portuguesa. Introdução, coordenação e notas de António Ruivo Mouzinho. Edições Unicepe – Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, 2004.

 

D. Quixote – Maria Virgínia Monteiro

Filed under: Maria Virgínia Monteiro,poesia,Unicepe — looking4good @ 1:54 am
Don Quijote de La Mancha and Sancho Panza,
1863 Gustave Doré

Nunca serás dos escolhidos, dos primeiros
(dos bem amados senhores do Absoluto!).
Vestido chegas de saudade, por janeiros,
e arrastas longos teus farrapos e o teu luto.

Mas não te apontem os caminhos verdadeiros
os que possuem da Verdade o usufruto,
os que mantêm, esforçados cavaleiros,
as torres altas da Mudança por reduto!

Cavaleiro apenas és, de esporas rotas,
sem vitórias conseguidas, de armas botas,
pelos caminhos esgrimindo vacilante,

como bálsamo o choro das derrotas
nas feridas, trespassados elmo e cotas,
D. Quixote sem cavalo Rocinante.

Mª VIRGÍNIA Santos Teles Guerra MONTEIRO nasceu em Espinho a 25 de Maio de 1931. Filha do poeta Oliveira Guerra, licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras do Porto e exerceu o magistério no ensino secundário. Poetisa bilingue, publicou: «Mulher de Loth» (1992), «…Ribeiro, teu indício» (1995), «O Silêncio Todo» (2000), «Ces Quelques Lettres Portugaises» e «As Cinzas e as Brisas» (2002), e «Precário Registo» (2003).

Soneto e Nota biobliográfica extraídos de «A Circulatura do Quadrado – Alguns dos Mais Belos Sonetos de Poetas cuja Mátria é a Língua Portuguesa. Introdução, coordenação e notas de António Ruivo Mouzinho. Edições Unicepe – Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, 2004.