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G’day… Glad to be here. Setembro 7, 2007

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I born in Tamil Eelam; now living in Australia. I’m glad to write in world united bloggers union. I’ll be mainly writing my experiences and about Sri Lankan government’s state sponsored terrorism. Please do not hesitate to leave any comments/ suggestions or your opinion.
Cheers…
Haran

 

O Grito do Ipiranga – Independência do Brasil em 7 de Set. 1822

Filed under: efemerides — looking4good @ 12:47 pm
Independência ou Morte mais conhecido como “O Grito do Ipiranga”
(óleo sobre tela – 1888) by Pedro Américo
Museu Paulista da Universidade de São Paulo (Museu do Ipiranga)

A presença da família real dos Bragança no Brasil, desde 1808, e a permanência do herdeiro do trono depois do regresso de Dom João VI a Lisboa, em 1821, terminaram por amortecer um movimento separatista violento e desagregador como ocorreu no restante do continente. Isto permitiu que apenas com dois gritos, o do Fico, mais baixo, e o do Ipiranga, mais sonoro, o Brasil atingisse a tão desejada autonomia sem os tormentos de uma guerra de independência prolongada e sangrenta e sem ver-se dividido em dezenas de republiquetas.

Importa dizer que a independencia de 07 de Setembro de 1822 não foi um acto isolado do príncipe D. Pedro antes sim um acontecimento que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII, nomeadamente a Conjuração ou Inconfidencia Mineira e mais tarde a Revolta dos Alfaiates, também chamada de Conjuração Baiana.

Com a abertura dos portos em 1808, rompeu-se o pacto colonial acentuando-se as relações directas com a Inglaterra, o que ia de encontro aos interesses da aristocracia agrária brasileira. Portugal já não tinha o monopólio do comércio brasileiro e o Brasil caira directamente na dependência do capitalismo inglês. Com a vinda de D. João VI para o Brasil acentuou-se essa «descolonização» relativamente a Portugal – aliás o que se verificou foi a inversão metropolitana : o aparelho de Estado Português passou a operar a partir do Brasil – para entrar na esfera do domínio britânico.

O passo seguinte, que conduziu à independência do Brasil, ocorreu com a eclosão da Revolução liberal do Porto (24 de Agosto de 1820), que impôs o regresso de D. João VI a seu país, visando forçar o retorno do chamado Pacto Colonial.

O regresso de Dom João VI a Portugal e as exigências para que também o príncipe regente voltasse, com a postura recolonizadora afectava a aristocracia rural ameaçada entre a intenção recolonizadora de Portugal e as guerras de independência na América Espanhola, responsáveis pela divisão da região em repúblicas.

Com efeito, não se pode compreender o processo de independência sem pensar no projecto recolonizador das Cortes portuguesas, a verdadeira origem da definição dos diversos grupos no Brasil. Embora o rompimento político com Portugal fosse o desejo da maioria dos brasileiros, havia muitas divergências. No movimento emancipacionista havia grupos sociais distintos: a aristocracia rural do sudeste partido brasileiro, as camadas populares urbanas liberais radicais e por fim, a aristocracia rural do norte e nordeste, que defendiam o federalismo e até o separatismo.

Em 9 de dezembro de 1821, chegaram ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que ordenavam a abolição da regência e o imediato retorno de D. Pedro a Portugal; a obediência das províncias a Lisboa e não mais ao Rio de Janeiro; a extinção dos tribunais do Rio. O Príncipe Regente D. Pedro, começou a fazer preparativos para seu regresso. Mas estava gerada enorme inquietação. O partido brasileiro ficou alarmado com a recolonização e com a possibilidade de uma explosão revolucionária. A nova situação favoreceu a polarização: de um lado o partido português e do outro, o partido brasileiro com os liberais radicais, que passaram a agir pela independência.

O regente recusa-se a embarcar para a Europa e, em 9 de Janeiro de 1822, pronuncia, em um episódio que ficou conhecido como Dia do Fico, a frase histórica: “Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!”.

A influência sobre o Príncipe Regente passou a ser determinante. Mas era inevitável que este preferisse os conservadores, que tiveram em José Bonifácio um líder bem preparado para dar à independência a forma que convinha às camadas dominantes.

Neste sentido, o “Sete de Setembro” foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos.

Outra grande e importante conclusão é de que a independência se restringiu à esfera política. Não marcou nenhuma ruptura com o processo da história colonial brasileira em nada alterando a situação sócio-econômica, que se manteve com as mesmas características do período colonial (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), e que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos …

A Independencia do Brasil é considerada como sendo no dia sete de Setembro de 1822, o dia do «Grito do Ipiranga» (Independência ou Morte). quando às margens do riacho do Ipiranga, D. Pedro ao receber os decretos e a correspondência, proclamou a Independência, retirando de seu chapéu as fitas com as cores vermelha e azul das Cortes portuguesas. Formalizava-se a separação entre Brasil e Portugal e no dia 12 de Outubro de 1822, D. Pedro I viria a ser coroado como primeiro Imperador do Brasil.

 

O Grito do Ipiranga – Independência do Brasil em 7 de Set. 1822

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Independência ou Morte mais conhecido como “O Grito do Ipiranga”
(óleo sobre tela – 1888) by Pedro Américo
Museu Paulista da Universidade de São Paulo (Museu do Ipiranga)

A presença da família real dos Bragança no Brasil, desde 1808, e a permanência do herdeiro do trono depois do regresso de Dom João VI a Lisboa, em 1821, terminaram por amortecer um movimento separatista violento e desagregador como ocorreu no restante do continente. Isto permitiu que apenas com dois gritos, o do Fico, mais baixo, e o do Ipiranga, mais sonoro, o Brasil atingisse a tão desejada autonomia sem os tormentos de uma guerra de independência prolongada e sangrenta e sem ver-se dividido em dezenas de republiquetas.

Importa dizer que a independencia de 07 de Setembro de 1822 não foi um acto isolado do príncipe D. Pedro antes sim um acontecimento que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII, nomeadamente a Conjuração ou Inconfidencia Mineira e mais tarde a Revolta dos Alfaiates, também chamada de Conjuração Baiana.

Com a abertura dos portos em 1808, rompeu-se o pacto colonial acentuando-se as relações directas com a Inglaterra, o que ia de encontro aos interesses da aristocracia agrária brasileira. Portugal já não tinha o monopólio do comércio brasileiro e o Brasil caira directamente na dependência do capitalismo inglês. Com a vinda de D. João VI para o Brasil acentuou-se essa «descolonização» relativamente a Portugal – aliás o que se verificou foi a inversão metropolitana : o aparelho de Estado Português passou a operar a partir do Brasil – para entrar na esfera do domínio britânico.

O passo seguinte, que conduziu à independência do Brasil, ocorreu com a eclosão da Revolução liberal do Porto (24 de Agosto de 1820), que impôs o regresso de D. João VI a seu país, visando forçar o retorno do chamado Pacto Colonial.

O regresso de Dom João VI a Portugal e as exigências para que também o príncipe regente voltasse, com a postura recolonizadora afectava a aristocracia rural ameaçada entre a intenção recolonizadora de Portugal e as guerras de independência na América Espanhola, responsáveis pela divisão da região em repúblicas.

Com efeito, não se pode compreender o processo de independência sem pensar no projecto recolonizador das Cortes portuguesas, a verdadeira origem da definição dos diversos grupos no Brasil. Embora o rompimento político com Portugal fosse o desejo da maioria dos brasileiros, havia muitas divergências. No movimento emancipacionista havia grupos sociais distintos: a aristocracia rural do sudeste partido brasileiro, as camadas populares urbanas liberais radicais e por fim, a aristocracia rural do norte e nordeste, que defendiam o federalismo e até o separatismo.

Em 9 de dezembro de 1821, chegaram ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que ordenavam a abolição da regência e o imediato retorno de D. Pedro a Portugal; a obediência das províncias a Lisboa e não mais ao Rio de Janeiro; a extinção dos tribunais do Rio. O Príncipe Regente D. Pedro, começou a fazer preparativos para seu regresso. Mas estava gerada enorme inquietação. O partido brasileiro ficou alarmado com a recolonização e com a possibilidade de uma explosão revolucionária. A nova situação favoreceu a polarização: de um lado o partido português e do outro, o partido brasileiro com os liberais radicais, que passaram a agir pela independência.

O regente recusa-se a embarcar para a Europa e, em 9 de Janeiro de 1822, pronuncia, em um episódio que ficou conhecido como Dia do Fico, a frase histórica: “Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!”.

A influência sobre o Príncipe Regente passou a ser determinante. Mas era inevitável que este preferisse os conservadores, que tiveram em José Bonifácio um líder bem preparado para dar à independência a forma que convinha às camadas dominantes.

Neste sentido, o “Sete de Setembro” foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos.

Outra grande e importante conclusão é de que a independência se restringiu à esfera política. Não marcou nenhuma ruptura com o processo da história colonial brasileira em nada alterando a situação sócio-econômica, que se manteve com as mesmas características do período colonial (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), e que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos …

A Independencia do Brasil é considerada como sendo no dia sete de Setembro de 1822, o dia do «Grito do Ipiranga» (Independência ou Morte). quando às margens do riacho do Ipiranga, D. Pedro ao receber os decretos e a correspondência, proclamou a Independência, retirando de seu chapéu as fitas com as cores vermelha e azul das Cortes portuguesas. Formalizava-se a separação entre Brasil e Portugal e no dia 12 de Outubro de 1822, D. Pedro I viria a ser coroado como primeiro Imperador do Brasil.

 

O Grito do Ipiranga – Independência do Brasil em 7 de Set. 1822

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Independência ou Morte mais conhecido como “O Grito do Ipiranga”
(óleo sobre tela – 1888) by Pedro Américo
Museu Paulista da Universidade de São Paulo (Museu do Ipiranga)

A presença da família real dos Bragança no Brasil, desde 1808, e a permanência do herdeiro do trono depois do regresso de Dom João VI a Lisboa, em 1821, terminaram por amortecer um movimento separatista violento e desagregador como ocorreu no restante do continente. Isto permitiu que apenas com dois gritos, o do Fico, mais baixo, e o do Ipiranga, mais sonoro, o Brasil atingisse a tão desejada autonomia sem os tormentos de uma guerra de independência prolongada e sangrenta e sem ver-se dividido em dezenas de republiquetas.

Importa dizer que a independencia de 07 de Setembro de 1822 não foi um acto isolado do príncipe D. Pedro antes sim um acontecimento que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII, nomeadamente a Conjuração ou Inconfidencia Mineira e mais tarde a Revolta dos Alfaiates, também chamada de Conjuração Baiana.

Com a abertura dos portos em 1808, rompeu-se o pacto colonial acentuando-se as relações directas com a Inglaterra, o que ia de encontro aos interesses da aristocracia agrária brasileira. Portugal já não tinha o monopólio do comércio brasileiro e o Brasil caira directamente na dependência do capitalismo inglês. Com a vinda de D. João VI para o Brasil acentuou-se essa «descolonização» relativamente a Portugal – aliás o que se verificou foi a inversão metropolitana : o aparelho de Estado Português passou a operar a partir do Brasil – para entrar na esfera do domínio britânico.

O passo seguinte, que conduziu à independência do Brasil, ocorreu com a eclosão da Revolução liberal do Porto (24 de Agosto de 1820), que impôs o regresso de D. João VI a seu país, visando forçar o retorno do chamado Pacto Colonial.

O regresso de Dom João VI a Portugal e as exigências para que também o príncipe regente voltasse, com a postura recolonizadora afectava a aristocracia rural ameaçada entre a intenção recolonizadora de Portugal e as guerras de independência na América Espanhola, responsáveis pela divisão da região em repúblicas.

Com efeito, não se pode compreender o processo de independência sem pensar no projecto recolonizador das Cortes portuguesas, a verdadeira origem da definição dos diversos grupos no Brasil. Embora o rompimento político com Portugal fosse o desejo da maioria dos brasileiros, havia muitas divergências. No movimento emancipacionista havia grupos sociais distintos: a aristocracia rural do sudeste partido brasileiro, as camadas populares urbanas liberais radicais e por fim, a aristocracia rural do norte e nordeste, que defendiam o federalismo e até o separatismo.

Em 9 de dezembro de 1821, chegaram ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que ordenavam a abolição da regência e o imediato retorno de D. Pedro a Portugal; a obediência das províncias a Lisboa e não mais ao Rio de Janeiro; a extinção dos tribunais do Rio. O Príncipe Regente D. Pedro, começou a fazer preparativos para seu regresso. Mas estava gerada enorme inquietação. O partido brasileiro ficou alarmado com a recolonização e com a possibilidade de uma explosão revolucionária. A nova situação favoreceu a polarização: de um lado o partido português e do outro, o partido brasileiro com os liberais radicais, que passaram a agir pela independência.

O regente recusa-se a embarcar para a Europa e, em 9 de Janeiro de 1822, pronuncia, em um episódio que ficou conhecido como Dia do Fico, a frase histórica: “Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!”.

A influência sobre o Príncipe Regente passou a ser determinante. Mas era inevitável que este preferisse os conservadores, que tiveram em José Bonifácio um líder bem preparado para dar à independência a forma que convinha às camadas dominantes.

Neste sentido, o “Sete de Setembro” foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos.

Outra grande e importante conclusão é de que a independência se restringiu à esfera política. Não marcou nenhuma ruptura com o processo da história colonial brasileira em nada alterando a situação sócio-econômica, que se manteve com as mesmas características do período colonial (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), e que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos …

A Independencia do Brasil é considerada como sendo no dia sete de Setembro de 1822, o dia do «Grito do Ipiranga» (Independência ou Morte). quando às margens do riacho do Ipiranga, D. Pedro ao receber os decretos e a correspondência, proclamou a Independência, retirando de seu chapéu as fitas com as cores vermelha e azul das Cortes portuguesas. Formalizava-se a separação entre Brasil e Portugal e no dia 12 de Outubro de 1822, D. Pedro I viria a ser coroado como primeiro Imperador do Brasil.

 

O Grito do Ipiranga – Independência do Brasil em 7 de Set. 1822

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Independência ou Morte mais conhecido como “O Grito do Ipiranga”
(óleo sobre tela – 1888) by Pedro Américo
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A presença da família real dos Bragança no Brasil, desde 1808, e a permanência do herdeiro do trono depois do regresso de Dom João VI a Lisboa, em 1821, terminaram por amortecer um movimento separatista violento e desagregador como ocorreu no restante do continente. Isto permitiu que apenas com dois gritos, o do Fico, mais baixo, e o do Ipiranga, mais sonoro, o Brasil atingisse a tão desejada autonomia sem os tormentos de uma guerra de independência prolongada e sangrenta e sem ver-se dividido em dezenas de republiquetas.

Importa dizer que a independencia de 07 de Setembro de 1822 não foi um acto isolado do príncipe D. Pedro antes sim um acontecimento que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII, nomeadamente a Conjuração ou Inconfidencia Mineira e mais tarde a Revolta dos Alfaiates, também chamada de Conjuração Baiana.

Com a abertura dos portos em 1808, rompeu-se o pacto colonial acentuando-se as relações directas com a Inglaterra, o que ia de encontro aos interesses da aristocracia agrária brasileira. Portugal já não tinha o monopólio do comércio brasileiro e o Brasil caira directamente na dependência do capitalismo inglês. Com a vinda de D. João VI para o Brasil acentuou-se essa «descolonização» relativamente a Portugal – aliás o que se verificou foi a inversão metropolitana : o aparelho de Estado Português passou a operar a partir do Brasil – para entrar na esfera do domínio britânico.

O passo seguinte, que conduziu à independência do Brasil, ocorreu com a eclosão da Revolução liberal do Porto (24 de Agosto de 1820), que impôs o regresso de D. João VI a seu país, visando forçar o retorno do chamado Pacto Colonial.

O regresso de Dom João VI a Portugal e as exigências para que também o príncipe regente voltasse, com a postura recolonizadora afectava a aristocracia rural ameaçada entre a intenção recolonizadora de Portugal e as guerras de independência na América Espanhola, responsáveis pela divisão da região em repúblicas.

Com efeito, não se pode compreender o processo de independência sem pensar no projecto recolonizador das Cortes portuguesas, a verdadeira origem da definição dos diversos grupos no Brasil. Embora o rompimento político com Portugal fosse o desejo da maioria dos brasileiros, havia muitas divergências. No movimento emancipacionista havia grupos sociais distintos: a aristocracia rural do sudeste partido brasileiro, as camadas populares urbanas liberais radicais e por fim, a aristocracia rural do norte e nordeste, que defendiam o federalismo e até o separatismo.

Em 9 de dezembro de 1821, chegaram ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que ordenavam a abolição da regência e o imediato retorno de D. Pedro a Portugal; a obediência das províncias a Lisboa e não mais ao Rio de Janeiro; a extinção dos tribunais do Rio. O Príncipe Regente D. Pedro, começou a fazer preparativos para seu regresso. Mas estava gerada enorme inquietação. O partido brasileiro ficou alarmado com a recolonização e com a possibilidade de uma explosão revolucionária. A nova situação favoreceu a polarização: de um lado o partido português e do outro, o partido brasileiro com os liberais radicais, que passaram a agir pela independência.

O regente recusa-se a embarcar para a Europa e, em 9 de Janeiro de 1822, pronuncia, em um episódio que ficou conhecido como Dia do Fico, a frase histórica: “Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!”.

A influência sobre o Príncipe Regente passou a ser determinante. Mas era inevitável que este preferisse os conservadores, que tiveram em José Bonifácio um líder bem preparado para dar à independência a forma que convinha às camadas dominantes.

Neste sentido, o “Sete de Setembro” foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos.

Outra grande e importante conclusão é de que a independência se restringiu à esfera política. Não marcou nenhuma ruptura com o processo da história colonial brasileira em nada alterando a situação sócio-econômica, que se manteve com as mesmas características do período colonial (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), e que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos …

A Independencia do Brasil é considerada como sendo no dia sete de Setembro de 1822, o dia do «Grito do Ipiranga» (Independência ou Morte). quando às margens do riacho do Ipiranga, D. Pedro ao receber os decretos e a correspondência, proclamou a Independência, retirando de seu chapéu as fitas com as cores vermelha e azul das Cortes portuguesas. Formalizava-se a separação entre Brasil e Portugal e no dia 12 de Outubro de 1822, D. Pedro I viria a ser coroado como primeiro Imperador do Brasil.

 

O Grito do Ipiranga – Independência do Brasil em 7 de Set. 1822

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Independência ou Morte mais conhecido como “O Grito do Ipiranga”
(óleo sobre tela – 1888) by Pedro Américo
Museu Paulista da Universidade de São Paulo (Museu do Ipiranga)

A presença da família real dos Bragança no Brasil, desde 1808, e a permanência do herdeiro do trono depois do regresso de Dom João VI a Lisboa, em 1821, terminaram por amortecer um movimento separatista violento e desagregador como ocorreu no restante do continente. Isto permitiu que apenas com dois gritos, o do Fico, mais baixo, e o do Ipiranga, mais sonoro, o Brasil atingisse a tão desejada autonomia sem os tormentos de uma guerra de independência prolongada e sangrenta e sem ver-se dividido em dezenas de republiquetas.

Importa dizer que a independencia de 07 de Setembro de 1822 não foi um acto isolado do príncipe D. Pedro antes sim um acontecimento que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII, nomeadamente a Conjuração ou Inconfidencia Mineira e mais tarde a Revolta dos Alfaiates, também chamada de Conjuração Baiana.

Com a abertura dos portos em 1808, rompeu-se o pacto colonial acentuando-se as relações directas com a Inglaterra, o que ia de encontro aos interesses da aristocracia agrária brasileira. Portugal já não tinha o monopólio do comércio brasileiro e o Brasil caira directamente na dependência do capitalismo inglês. Com a vinda de D. João VI para o Brasil acentuou-se essa «descolonização» relativamente a Portugal – aliás o que se verificou foi a inversão metropolitana : o aparelho de Estado Português passou a operar a partir do Brasil – para entrar na esfera do domínio britânico.

O passo seguinte, que conduziu à independência do Brasil, ocorreu com a eclosão da Revolução liberal do Porto (24 de Agosto de 1820), que impôs o regresso de D. João VI a seu país, visando forçar o retorno do chamado Pacto Colonial.

O regresso de Dom João VI a Portugal e as exigências para que também o príncipe regente voltasse, com a postura recolonizadora afectava a aristocracia rural ameaçada entre a intenção recolonizadora de Portugal e as guerras de independência na América Espanhola, responsáveis pela divisão da região em repúblicas.

Com efeito, não se pode compreender o processo de independência sem pensar no projecto recolonizador das Cortes portuguesas, a verdadeira origem da definição dos diversos grupos no Brasil. Embora o rompimento político com Portugal fosse o desejo da maioria dos brasileiros, havia muitas divergências. No movimento emancipacionista havia grupos sociais distintos: a aristocracia rural do sudeste partido brasileiro, as camadas populares urbanas liberais radicais e por fim, a aristocracia rural do norte e nordeste, que defendiam o federalismo e até o separatismo.

Em 9 de dezembro de 1821, chegaram ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que ordenavam a abolição da regência e o imediato retorno de D. Pedro a Portugal; a obediência das províncias a Lisboa e não mais ao Rio de Janeiro; a extinção dos tribunais do Rio. O Príncipe Regente D. Pedro, começou a fazer preparativos para seu regresso. Mas estava gerada enorme inquietação. O partido brasileiro ficou alarmado com a recolonização e com a possibilidade de uma explosão revolucionária. A nova situação favoreceu a polarização: de um lado o partido português e do outro, o partido brasileiro com os liberais radicais, que passaram a agir pela independência.

O regente recusa-se a embarcar para a Europa e, em 9 de Janeiro de 1822, pronuncia, em um episódio que ficou conhecido como Dia do Fico, a frase histórica: “Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!”.

A influência sobre o Príncipe Regente passou a ser determinante. Mas era inevitável que este preferisse os conservadores, que tiveram em José Bonifácio um líder bem preparado para dar à independência a forma que convinha às camadas dominantes.

Neste sentido, o “Sete de Setembro” foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos.

Outra grande e importante conclusão é de que a independência se restringiu à esfera política. Não marcou nenhuma ruptura com o processo da história colonial brasileira em nada alterando a situação sócio-econômica, que se manteve com as mesmas características do período colonial (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), e que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos …

A Independencia do Brasil é considerada como sendo no dia sete de Setembro de 1822, o dia do «Grito do Ipiranga» (Independência ou Morte). quando às margens do riacho do Ipiranga, D. Pedro ao receber os decretos e a correspondência, proclamou a Independência, retirando de seu chapéu as fitas com as cores vermelha e azul das Cortes portuguesas. Formalizava-se a separação entre Brasil e Portugal e no dia 12 de Outubro de 1822, D. Pedro I viria a ser coroado como primeiro Imperador do Brasil.

 

Why I love my INDIA

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go here
 

Estátua – Camilo Pessanha

Filed under: Camilo Pessanha,poesia — looking4good @ 2:17 am

Cansei-me de tentar o teu segredo:
No teu olhar sem cor, – frio escalpelo,
O meu olhar quebrei, a debatê-lo,
Como a onda na crista dum rochedo.

Segredo dessa alma e meu degredo
E minha obsessão! Para bebê-lo
Fui teu lábio oscular, num pesadelo,
Por noites de pavor, cheio de medo.

E o meu ósculo ardente, alucinado,
Esfriou sobre mármore correcto
Desse entreaberto lábio gelado:

Desse lábio de mármore, discreto,
Severo como um túmulo fechado,
Sereno como um pélago quieto.

Camilo de Almeida Pessanha (n. 7 de Set 1867 na cidade de Coimbra; m. em Nacau a 1 Mar 1926)

 

Happy Birthday – Angie Everhardt

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…and Happy birthday : Shannon Elizabeth

Filed under: Shannon Elizabeth,wallpapers — looking4good @ 12:42 am

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